segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A Síndrome do Amigo-Gay

segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Eu, que não tenho nada melhor para fazer, estou aqui para falar sobre um tipo de amizade que está por todo canto aí, mas talvez você nem tenha percebido. Principalmente as garotas que “usufruem deste tipo de amizade”. Amigos-gays.

Não é raro você ouvir falar coisas do tipo: “gays são os melhores amigos das mulheres”, e mais um monte de blá blá blá, porque, vá lá, falsidade em amizade mulher-mulher é o que mais rola. Mas quantas são as mulheres/garotas que conseguem encontrar um gay de verdade para ser seu amigo? Ou seja, um cara que gostem exclusivamente de homens e jamais olhe ela de lado, só pra ver a bunda? Ah, é raro. Muito raro. Aí elas acabam optando por virar amigas de homens mesmo.

É, amiga, amizade homem-mulher existe sim. Mas é mais ou menos nessa modalidade. Sabe aquele carinha que vive no meio das garotas da sua turma? Não, não aquele que se maquia e usa saia ¬¬’. Aquele que vive no grupinho delas e, às vezes, até ouve coisas que os garotos normais não ouvem. Esse é o amigo-gay. Nos filmes norte-americanos, é sempre o colega de laboratório da mocinha.

Quem fique claro que esse aí gosta de garotas mesmo, apesar de que suas tentativas podem ser mais facilmente frustradas por uma de suas amigas, que frequentemente tem ciúmes de seu amigo.

É claro que os amigos aproveitam para zoar ele também: “você só anda com as meninas”, “viadinho” e tal. Para esses casos, é a família que levanta a sua moral. Seu pai, ou sua mãe, ou qualquer vai lhe dizer: “bichinhas são eles que ficam no meio de um monte de homem.” Sabe? É a mamãe que tá certa – pelo menos, faz muito sentido.

E por que as mulheres o aceitam em seus grupos? Porque, pô, ele age como uma amiga garota, mesmo que tenha a voz um pouco mais grossa e um detalhe a mais – e alguma malícia a mais normalmente, não tirar alguma vantagem disso seria burrice. Esse cara normalmente tem que ouvir sobre todas as decepções amorosas (não, ele não tem direito a frustrar as tentativas delas) e ainda inventar uns conselhos. Quem sabe, até sirva uns dias pra dar aquela opinião:

“Vocês são tudo umas falsas, eu to feia... Vamos pedir a opinião de um homem. Digo*, você acha que meu cabelo tá bom assim?”
E ai dele se disser não. E, não, a menos que ele seja homossexual assumido, as perguntas não vão além do pescoço.

O problema de ser o tal do amigo gay é que ele, por ser um item a mais na prateleira de sua “amiga”, ele, é claro, também pode acabar emprestado. O que pode criar uma rede perigosa. Oras, o tal amigo é “companheiro de laboratório” de todas as garotas que conhece (exceto as feias, no meu feliz caso), e, caramba, NUNCA, JAMAIS, a mocinha se interessa pelo colega de laboratório.

Ela vai querer pegar o babaca que bebe e anima as festas, o cara que “brilha muito no Corinthians”, o nerd, o bibliotecário, o professor, mas nunca vai olhar pro amigo. Ela vai chama-lo de irmãozinho – e, cara, irmãs sempre são ciumentas e chatas em relação a outras garotas. Aí, cara, quando você chega nesse ponto com uma rede de mais de uma garota, o problema é sério.

Você pode nem ser gay, mas pra ela você é. Claro, nem pense em se interessar pela sua amiguinha: paraíso proibido.

Taí, a Síndrome, o grande problema, do Amigo Gay.


*sabe como é, experiência própria.

2 comentários:

Anônimo

hahahaa essa é foda rodrigo hahaha

boa brodi haha flw

By:SkIlO_zL =D

Anônimo

Esse cara se acha o escritor... kkkk

vai joga tribal wars....


kkk

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